O RETORNO DE INANNA III

O Retorno de Inanna: III – Olnwynn

Posted by  on 04/07/2020
“Até quando vocês, inexperientes, irão contentar-se com a sua inexperiência? Vocês, zombadores, até quando terão prazer na zombaria? E vocês, tolos, até quando desprezarão o conhecimento?” – Provérbios 1:22
O Retorno de Inanna: “Eu, Inanna, retorno para contar como faz cerca de 500 mil anos, a minha família de Nibiru tomou posse da Terra e alterou o genoma humano com o fim de produzir uma raça de trabalhadores criada para extrair ouro destinado à esgotada atmosfera de Nibiru, nosso planeta e lar original.
Como somos tecnologicamente muito superiores, esta raça de trabalhadores — a espécie humana — nos adorava como a deuses. Aproveitamo-nos deles (de voces) para liberar guerras em meio de nossas disputas familiares intermináveis até que, de um modo estúpido, desatamos sobre a Terra a terrível arma Gandiva (artefatos nucleares), que enviou uma onda de radiação destrutiva por toda a galáxia”
Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch
Parte II – Capítulo III do livro “O Retorno de Inanna (Nibiru). Os deuses ancestrais e a evolução do planeta Terra“, de V.S. Ferguson
“Isto chamou a atenção dos membros da Federação Intergaláctica. E então, por causa de nossas próprias ações irresponsáveis em seu planeta, vimo-nos restringidos pela BARREIRA DE FREQUÊNCIA, imposta pela FEDERAÇÃO, uma prisão de freqüência que congelou a nossa evolução”.
piramide-vortice-luz-02Retornem comigo à antiga Suméria, a Babilônia, ao vale do rio Indus e ao Egito. Dentro de meus Templos do Amor, dou a conhecer segredos antigos da união sexual cósmica nibiruana e de meus matrimônios sagrados. Através de meus olhos contemplem a Torre de Babel, o Grande Dilúvio, os Túneis das Serpentes e os cristais em espiral na pirâmide de Gizé.
Viajem comigo pelo tempo até a Atlântida, a Cachemira e o Pacífico Noroeste dos Estados Unidos à medida que encarno em meu Eu multidimensional para pôr a funcionar os códigos genéticos que estão latentes dentro de sua espécie e para libertar a Terra do controle por freqüências que exerce meu primo, o tirano deus Marduk (Baal, LÚCIFER)“.

Capítulos anteriores: 

SEGUNDA PARTE: Capítulo III – OLNWYNN 
Inanna e Melinar passaram ao ovóide transparente e se sentaram em silêncio. Ela observou as formas geométricas de Melinar que se moviam de uma maneira tão rápida que, embora ela se esforçasse, não pôde reduzir sua velocidade o suficiente para distinguir uma forma das outras. Não obstante, deu-se conta de que muitas das formas eram estranhas. O grupo estava composto de algo mais que cubos, pirâmides, ou inclusive formas rombóides. Muitas das formas eram totalmente desconhecidas para ela, formas cuja memória não alcançava.
Melinar lhe recordou que sua geometria de brilhantes representava uma linguagem codificada. À medida que se formavam seus pensamentos apareciam formas correspondentes cheias dos matizes complicados de seus modelos de pensamento. Quanto mais rapidamente se formavam seus pensamentos, com mais rapidez trocavam as formas geométricas e aparecia um arco- íris que se fazia mais intenso quando seus pensamentos eram mais ferventes ou sua curiosidade se satisfazia.
Ele podia produzir sons de um idioma falado, mas lhe parecia que o pensamento puro era muito mais interessante já que transmitia muito mais do que as palavras pudessem fazê-lo. Estes pensamentos se criaram automaticamente na mente de Inanna em forma de conhecimento.
Inanna estava muito feliz de ter a seu velho amigo de novo em sua realidade. Por um tempo os dois simplesmente trocavam informação, recordando os velhos tempos. Inanna recordou quão cativante era ser uma forma como a de Melinar. Para ela era difícil compreender agora por que tinha desejado sair desse estado puro de beleza.
Mago
Uma estranha energia interrompeu suas lembranças nostálgicas.
Um guerreiro muito alto com uma tocha na mão parou frente a eles. Tinham-lhe cortado o pescoço de orelha a orelha, o que não era muito atrativo. O homem estava obviamente perplexo e terrivelmente confundido.
“Quem demônios são vocês?”, perguntou.
Inanna o reconheceu. Era Olnwynn, um dos seus Eus dimensional. Ela o tinha projetado no norte da Irlanda no século II. Seu DNA parecia prometedor mas tudo tinha saído errado. Ele se negava a escutá-la sem se importar em que forma lhe aparecesse. Era óbvio que a forma em que ela estava agora tampouco serviria de muito. A Olnwynn parecia muito atrativo o corpo sensual mas firme dela.
“Hey, o que temos aqui? É a garota mais formosa que jamais tinha visto. Por Deus! Sua pele é azul!”
Rapidamente Inanna trocou o holograma na mente de Olnwynn. Deixou Melinar em sua forma geométrica pensando que Olnwynn o poderia identificar como a luz de uma fada. Ela tomou a forma de um sacerdote druida, alto e que inspirava temor mas não muito estrito ou julgador.
Olnwynn olhou fixamente ao sacerdote em meio da confusão. “Aonde se foi ela? Quem demônios é você?” “Que mau este dia!”, pensou. Depois de um de seus acostumados excessos de doçura, deprimiu-se e lhe aconteceu algo estranho. Primeiro houve uma dor aguda e rápida e logo começou a flutuar por cima de seu forte e formoso corpo. De cima olhava uma cena horripilante.


Seu próprio filho estava de pé ao lado de seu corpo com uma adaga larga, afiada e ensangüentada em sua mão. Confuso, o filho tremia e chorava em agonia. Olnwynn olhava para baixo e via que o sangue saía abundante de sua garganta, a qual estava totalmente aberta. Ele estava acostumado a estas cenas, mas esta era diferente; desta vez era a sua garganta e o seu sangue que esguichava.
A porta se abriu de par em par quando sua esposa e seu irmão entraram no quarto. A esposa abraçou a seu filho, lhe agradecendo por ter vingado sua honra. O tio lhe deu um tapinha nas costas e lhe prometeu que algum dia seria rei. O filho se voltou histérico e caiu ao lado do corpo soluçando: “Pai, assassinei-te! Pai!”
Olnwynn flutuou ao redor de seu corpo enquanto sua concentração o permitia. Pôde ver a verdade de todo o drama: sua bela esposa tinha estado dormindo com seu irmão e os dois tinham conspirado para assassiná-lo, apoderar-se do castelo e do reino, e colocar a seu irmão no trono. A única pessoa que podia aproximar-se o suficiente para assassiná-lo era seu próprio filho. A esposa passou muitas horas lhe contando histórias cruéis e outros dramas para convencê-lo de que teria que acabar com Olnwynn. Finalmente teve êxito. Inclusive Olnwynn sabia que se excedeu ao golpeá-la, mas agora estava morto e flutuava por cima do que uma vez foi seu castelo.
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As celebrações que houve ao redor do castelo lhe pareceram abomináveis e seu filho não se recuperava. Pouco depois sentiu que uma força estranha o devorava, a qual o confundiu. Decidiu seguir a força para onde quer que ela fosse. Ele nunca tinha permitido que o temor o vencesse, de modo que agora estava frente a um sacerdote druida rodeado do que pareciam ser luzes de fadas.
O sacerdote druida falou: “Olnwynn, estavamos-lhe esperando. Deve relaxar e te acalmar. Aqui lhe cuidaremos. Ninguém te julgará; está entre amigos”.
Inanna olhou a garganta aberta e decidiu curá-la imediatamente, principalmente porque era algo grotesco. De todos os modos Olnwynn tinha sofrido o suficiente e não precisava andar por aí com o gogó pendurado para lhe recordar que não tinha ido muito bem em sua vida.
Olnwynn sentiu que sua garganta tinha sido restaurada. “Como fez isso?” Com um suspiro soltou sua tocha e desabou cansado e sedento ante o sacerdote druida. Fazia três dias que não tomava nada. Ou eram três anos?


O sacerdote falou de novo: “Agora, Olnwynn, possivelmente deveríamos repassar os dados de sua memória. Sente-se o suficientemente forte para esta experiência?” “Estou morto?”, perguntou Olnwynn. Sempre é o mesmo, explicou Inanna a Melinar. Nem sequer sabem que estão mortos e eu pouco a pouco tenho que fazer que se sintam cômodos em seu novo estado. É muito mais trabalho do que eu pensei que seria.
“Sim, Olnwynn, está morto. Mas como vê, é só seu corpo o que está morto. Você, quer dizer, seu ser consciente e a experiência total de sua vida, estão aqui conosco em outra dimensão. Não é algo tão mau”.
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“Pode-me conseguir um gole? Vinho? Cerveja? Algo servirá”. O vício do licor tinha sido a causa de muitas de suas dificuldades, mas Inanna produziu um corpo de cerveja para o estremecido guerreiro. A tragou como se não houvesse um amanhã, o que para ele era certo. deu-se conta de que não tinha o sabor apropriado, não o fazia sentir tão bem como antes, mas se alegrou de tê-la e pediu outra.
O sacerdote druida falou: “Haverá muito tempo para isso, nos concentremos agora em sua história, sua aventura no continuum do espaço/tempo. Temos um trabalho por fazer, você sabe”.
“Um trabalho. Que trabalho? Ninguém me disse nada de trabalho algum. Eu simplesmente estava vivendo minha vida quando meu próprio filho me assassinou. Perdi meu reino e minha vida. O que quer dizer com isso de um maldito trabalho?”
“Te acalme, observemos sua vida, Olnwynn”. Rodeou-os um holograma bastante grande e ambos observaram como o tempo se desenvolvia ante seus olhos.
Inanna tinha estado pendente das aventuras amorosas de uma sacerdotisa druida no século II a.C. na Irlanda. Na parte ocidental da ilha vivia uma raça de seres em uma paisagem remota e rústica. Eles veneravam a natureza. Despenhadeiros altos ao lado do mar, ventos fortes e bosques verdes lhe davam um sabor poético e místico a esta terra bela e rústica. Sua gente amava a beleza selvagem de sua terra. Eles eram apaixonados e beligerantes.
Inanna se tinha decidido a nascer como homem através de uma sacerdotisa druida que era de sua antiga linhagem. Fazia muitos séculos os antepassados da moça tinham vindo dos muitos meninos que Inanna tinha produzido em suas cerimônias de matrimônio sagrado. A sacerdotisa estava apaixonada por um guerreiro valente e nobre, mas ele já estava casado. Sua paixão deu origem a um menino varão, mas a pequena sacerdotisa morreu no parto. O pai nunca reconheceu ao filho e por isso Olnwynn, um dos Eu multidimensionais de Inanna, nasceu como órfão sem ninguém que o cuidasse. Os druidas o tinham adotado e o converteram em um homem forte.
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Até em menino era muito formoso e desde que começou a caminhar cativou a todos os que o rodeavam. Com seu sorriso encantava às mulheres e as fazia rir. Todos o queriam e o povo inteiro o adotou. Ele tinha nascido com o dom de poder falar espontaneamente em rima. Este talento era respeitado como sinal de que Olnwynn era amado pelos deuses, como na verdade o era, especialmente pela Inanna.
Olnwynn chegou a ser um homem forte e alto, formoso, de cachos de cabelo dourados. Começou a seduzir às damas logo que pôde, mas foi sua habilidade com o machado o que lhe outorgou fama e fortuna. Na batalha entrava em uma espécie de transe, convertia-se em uma força e, em um arrojo frenético, derrubava inimigo atrás de inimigo, decapitando-os de um só golpe. À medida que crescia sua reputação, as pessoas chegaram a pensar que ele era um deus. Correu o rumor de que os deuses o tinham engendrado e que era imortal.
Tudo o que sabia de sua habilidade ele aplicava nas batalhas. Também desafiava a todo aquele que falasse em rima e sempre ganhava. Como continuava derrotando a todo mundo em rima e em batalha, foi lógico que a gente o proclamasse como seu rei. Mudou-se para um castelo grande em cujas paredes colocou sua coleção de cabeças cortadas. Um costume muito peculiar. Podem imaginar-se que aspecto horrível que apresentavam essas paredes faria pensar duas vezes a quem queria atrever-se a atacar o castelo.
Olnwynn sempre tinha sido aficionado à bebida. Agora era o rei e ninguém podia evitar que bebesse ou que fizesse o que lhe viesse à cabeça. Não prestava contas a ninguém. Sem muito esforço tinha todas as mulheres que queria. Elas virtualmente se entregavam. Nenhuma pôde acreditar quando ele finalmente se casou. Todas diziam que sua esposa deve tê-lo enfeitiçado ou que lhe tinha posto ervas em sua cerveja. Era certo que sua bela esposa vinha de uma extensa linhagem de bruxas. Algumas se atreviam a dizer que o poder de sua sedução sexual procedia da magia. Ela queria a Olnwynn, mas também queria riqueza e posição. Além disso, deu ao Olnwynn o filho que lhe tinha pedido.


Um dia, um homem que se parecia com o Olnwynn se aproximou do portão do castelo afirmando que ele era o filho do guerreiro que supostamente tinha sido pai de Olnwynn. Eles sim se pareciam muito, embora Olnwynn fosse muito mais atraente e mais alto do que seu misterioso novo irmão.
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Reprodução da deusa suméria Inanna em uma estela da Mesopotâmia
Olnwynn era muito crédulo por natureza, aceitou ao irmão e se alegrou de ter alguém com quem beber e farrear. Seria muito bom que seu filho tivesse um tio e este irmão era rico, uma vantagem para sua corte. Olnwynn não se deu conta da atração que havia entre sua bela esposa e seu novo irmão, mas todos os outros perceberam. O irmão passou muitas horas ensinando ao sobrinho história e da arte da luta com espada. Por um tempo foram uma família.
Inanna, que tinha encarnado em Olnwynn e simultaneamente o estava observando através do seu Eu total, começou a dar-se conta de que estava perdendo a batalha contra os baixos instintos dele. A poderosa programação que havia em sua carne e sangue chegou a dominá-lo. A matéria e os cinco sentidos estavam controlando a alma.
Durante este período, Inanna se esforçou por inspirá-lo; lhe apareceu em forma de dragão, de deus, de deusa (um grande engano), e finalmente como guerreiro antigo. Animou-o a que ficasse sozinho, que contemplasse a fonte de sua poesia e de sua grandeza. Mas inclusive quando conseguia convencê-lo de que a escutasse, o que não era muito freqüente, e quando lhe prometia que o faria, imediatamente ia beber. E então esquecia tudo o que tinham praticado. Inanna se sentia muito frustrada.
Olnwynn possuía os gens apropriados. Era dotado; poderia ter tido acesso a todas as dimensões, inclusive com o corpo humano. Poderia ter trazido freqüências de iluminação ao planeta Terra. Mas não, preferiu sucumbir aos vícios ao embebedar-se e seduzir as mulheres. Que desperdício tão descomunal! Inanna esteve a ponto de deixar de observar sua vida; era tão aborrecida e repetitiva. Com o tempo até sua poesia se tornou monótona.
O matrimônio não evitou que Olnwynn seguisse procurando por outras mulheres. Tinha a tendência a pensar que qualquer ser em saias pertencia a ele, embora fosse só por uma noite. Podem imaginar as cenas que se apresentavam com sua esposa no castelo. Ela tinha um caráter irritável que desabava sobre Olnwynn quando o considerava necessário. À medida que passavam os anos, convertia-se mais e mais em uma harpia rabugenta; até chegou a irritar a Inanna.
Não terá que culpar à mulher, mas, por Deus, suas diatribes de ciúmes e seus chiliques eram mais do que qualquer um podia suportar no castelo. Todo mundo sabia que Olnwynn era rebelde, mas sempre tinha sido assim. Depois de tudo, era tão encantador e tão formoso. Todos viam sua esposa como uma bruxa e pensavam que não era estranho que procurasse a outras mulheres.
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Então a bebida começou a ter seus efeitos daninhos inevitáveis na mente de Olnwynn. Ele começou a deteriorar-se. Começou a bater na sua esposa quando ela o repreendia. Ele era grande e ela pequena e a cenas se tornaram grotescas. Ela corria a procurar o irmão de Olnwynn e chorando lhe mostrava o sangue e os machucados. Com o tempo obteve que seu filho, o irmão e a maior parte da corte se voltassem contra o rei e ficassem a seu favor.
Ele se tornava cada vez mais e mais violento. Cada noite bebia até ficar na letargia e perdia a consciencia. Seu fiel servente, que teria matado a qualquer um que se atrevesse a tocar seu rei, levava-o cada noite a seu quarto. Olnwynn tinha salvado a vida deste homem muitas vezes em batalha. Ninguém se atrevia a atacar Olnwynn frente a frente, mesmo bêbado ele era temível. Só havia uma pessoa que tinha permissão para entrar no dormitório do rei, seu filho. A esposa do Olnwynn sabia que a única oportunidade de matar a seu marido era convencer a seu filho de que lhe cortasse a garganta enquanto dormia indefeso.

O Livro perdido de Enki

Olnwynn observou vagamente o holograma de sua vida. Inanna esteve a ponto de voltar para seu corpo azul mas rapidamente se converteu na forma familiar do sacerdote druida. “Então, meu filho, vê como foram as coisas para ti”.
Ao princípio Olnwynn não pôde orientar-se e se sentiu enjoado pelo filme transparente que se apresentava ante seus olhos. Não quis voltar a ver a parte em que o sangue saía em jatos de sua garganta. O sacerdote apagou essa repetição e por uns momentos reinou um silêncio infinito. Olnwynn recuperou a serenidade e falou: “O que disse quanto a que terei que fazer um trabalho?”
Pelo menos sua curiosidade não estava extinta.

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